Abril é um mês dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), e a campanha Abril Azul tem um papel essencial na disseminação de informação, promovendo inclusão e respeito.
De acordo com a psicóloga Cristiane Michele dos Santos, o autismo não segue um padrão único, cada pessoa tem suas próprias habilidades e desafios. E, para que a inclusão aconteça de forma genuína, é fundamental que a sociedade compreenda essa diversidade e esteja disposta a se adaptar.
A falta de compreensão muitas vezes leva ao isolamento das pessoas com autismo. Barreiras na comunicação, dificuldades na socialização e o acesso limitado a serviços especializados são desafios diários que podem ser minimizados com mais empatia e informação.
Mas por que a cor azul representa o autismo? A psicóloga afirmou que a escolha se deu porque, historicamente, o transtorno era mais diagnosticado em meninos, e o azul foi associado a essa realidade.
Atualmente, o TEA atinge pessoas de todos os gêneros, mas a cor azul se manteve como um símbolo de conscientização e apoio à causa.
“Neste Abril Azul, que possamos refletir sobre o nosso papel na construção de um mundo mais inclusivo e acessível para todos. A informação é o primeiro passo para a mudança”, relatou Cristiane.