Existem diversos tipos de dieta, com várias finalidades. Essa palavra nem sempre é vista com bons olhos, por ser associada a restrição e privação, mas não é bem assim que funciona. A dieta mediterrânea é baseada na alimentação da população de regiões banhadas pelo mar Mediterrâneo. Estudos mostram que é uma das combinações de alimentos mais saudáveis do mundo, sendo cada vez mais adotada pelas pessoas. 

A nutricionista Camila Furtado explica que a dieta é caracterizada pelo consumo de alimentos frescos. “Se recomenda o baixo consumo de carnes vermelhas, com predominância das frutas, cereais e hortaliças”. Doces e demais alimentos industrializados são consumidos em quantidades baixas. Dessa forma, essas são práticas saudáveis que beneficiam a saúde em geral. 

A dieta já recebeu medalha de ouro diversas vezes na pesquisa realizada pela revista US News & World Report. “O principal benefício é a prevenção de doenças crônicas, por meio da melhoria da saúde cardiovascular, controle de peso e equilíbrio de nutrientes para o corpo”, afirma a especialista. 

De acordo com a nutricionista, não há contraindicações. “Todos podem adotar a dieta do Mediterrâneo como alimentação, mas ainda é necessário fazer uma avaliação para ver o que é melhor recomendar para o paciente”. Nessa consulta, também é avaliado o peso financeiro que a pessoa terá, adotando esse novo estilo de vida. 

Em resumo, para adotar essa dieta, basta passar a consumir mais: frutas, verduras, legumes, fibras, peixes, leite, azeite de oliva e vinho tinto (máximo de duas taças por dia). 

Evitar: enlatados, comidas industrializadas e ultraprocessados, fast food, comidas gordurosas. 

Este conteúdo foi ao ar no programa Fala Paraná da FARCOM, com o quadro Momento Saúde. O Momento Saúde vai do minuto 10:55 ao 13:02. Você pode ouvir o Fala Paraná aqui.

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