No dia 26 de maio é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Glaucoma. A data visa motivar a população a combater a doença, além de buscar a disseminação de notícias e conhecimento sobre a enfermidade.  

O glaucoma é uma doença crônica que atinge o nervo óptico, estrutura responsável por conectar o que o olho enxerga, com o cérebro para gerar a visão. Ela se dá através da pressão intraocular elevada, que atinge o nervo progressivamente, causando danos.  

A doença em seu início, é assintomática. O sintoma mais comum é a cegueira, que se inicia ao redor da visão, até afunilar para a perda completa. Quem explica, é a oftalmologista especialista em glaucoma, Natalia Cabrini, que completa: “É uma doença silenciosa na maioria das vezes, sendo que ao sentir sintomas (cegueira), a doença já está em um estado mais avançado”.  

Segundo a oftalmologista, não há risco de morte ao paciente, mas ela alerta: “O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível do mundo de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Tudo que perde de visão para o glaucoma, não volta mais”.  

A profissional explica que os métodos mais comuns para tratamento da doença, visto que não possui cura, são colírios, lasers e cirurgias, a depender de cada caso.  

Natalia recomenda visitas constantes ao oftalmologista, pois o glaucoma é uma doença silenciosa que causa cegueira irreversível; quanto antes o diagnóstico e início do tratamento, melhor o prognóstico. Ter glaucoma não significa ficar cego, significa que terá que tratar para sempre, com medicamentos, lasers e/ou cirurgias, com exames e retornos frequentes no oftalmologista. Por isso, a importância da consulta de rotina mesmo que não apresente queixa nenhuma em relação aos olhos.  

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